Shared posts

04 Jun 12:59

Lutas intestinas

by Dalai Lima

Soares apoia Costa, mas Costa não desanima.

03 Jun 11:30

Designersgotoheaven.com - Feeding the ghost by Santtu Mustonen.



Designersgotoheaven.com - Feeding the ghost by Santtu Mustonen.

30 May 16:17

Woodblock Sushi Set for Kids

by Johnny

newsushi4

In sushi terminology, shari refers to the rice while neta means fish, or whatever else you have as a topping. Start your child off early learning the basics of sushi, while allowing them to create colorful combinations with the wooden tsumiki-sushi set (7,400 yen). Yes please!

The limited edition sushi set was originally created for the Design Ah exhibition. The compact little set has a cover, which doubles as a sushi geta tray.

newsushi5

26 May 16:50

A ditadura do mesmo

by Rui Tavares

Portugal, hoje, é a ditadura do mesmo: os mesmos debates, os mesmos círculos, as mesmas opiniões e os mesmos partidos, fazendo as coisas sempre da mesma maneira, e coreografando as mesmas controvérsias com as mesmas palavras e o mesmo vazio de significado.

Escrevo minutos depois de ter visto o primeiro debate entre os candidatos a presidente da Comissão Europeia. Um debate histórico. Falou-se de tudo o que é essencial para o nosso futuro: desemprego, eurobonds, troika, juventude, energia, Ucrânia, imigração, envelhecimento, pensões e salários. Pela primeira vez desde que o mundo é mundo, quatro candidatos ao executivo de uma União de países explicaram como pretendem governar se forem eleitos. E, no entanto, escrevo estas linhas com raiva.

Porquê? Porque em Portugal ninguém quis organizar este debate. Há anos que venho alertando para ele. Propu-lo à Assembleia da República. Desafiei fundações. Mencionei o assunto a jornais, rádios e televisões. Encolheram os ombros e passaram à frente — à próxima polémica insignificante ocupando quatro canais de notícias e quatro generalistas.

Portugal tem interesse — porventura mais interesse do que a média dos outros países — em saber o que se prepara para o futuro da União Europeia. Fomos as primeiras vítimas das políticas erradas da Comissão. Seremos os primeiros interessados em políticas novas, e corretas. Mas quando um destes candidatos for presidente da Comissão, vai lembrar-se talvez das promessas que fez a alemães, franceses e holandeses. A portugueses, não, porque nenhuma instituição portuguesa esteve interessada. Hoje terça-feira, os nossos jornais quase não se referem a este debate. Entenderão que um daqueles candidatos vai ser o único detentor do poder de iniciar legislação para 500 milhões de pessoas, o autor de todas as propostas de orçamento comunitário até 2019, e o principal interlocutor de Portugal após a saída da troika?

(A propósito: outra razão de frustração é que entre os candidatos — o democrata-cristão luxemburguês Juncker, o socialista alemão Schulz, o liberal belga Verhofstadt e a verde alemã Keller, — o único que decidiu recusar o convite foi o grego Alexis Tsipras, da esquerda unitária. Como é possível que neste debate não tenha estado o único candidato que poderia ter apresentado uma perspectiva dos países vítimas da troika? É difícil de entender e aceitar.)

Claro, as instituições e órgãos de comunicação social que não quiseram dar atenção a este debate justificaram-se com a falta de interesse dos portugueses por temas europeus. Mas querem saber a melhor? Durante o debate de ontem, foi batido um recorde de dez mil tweets por minuto comentando as propostas dos candidatos. Sabem de onde vinha a grande maioria? Dospaíses do Sul da Europa.

Nesses países, como em Portugal, há um futuro querendo nascer, e uma super-estrutura de instituições e opiniões estabelecidas fazendo tudo para que esse futuro não nasça, pela razão mais mesquinha de todas: porque dá trabalho a acompanhar.

Portugal, hoje, é a ditadura do mesmo: os mesmos debates, os mesmos círculos, as mesmas opiniões e os mesmos partidos, fazendo as coisas sempre da mesma maneira, e coreografando as mesmas controvérsias com as mesmas palavras e omesmo vazio de significado.

Quando há quarenta anos Salgueiro Maia quis acabar com a ditadura, nem precisou de a descrever: bastou dizer “o estado a que chegámos” e toda a gente entendeu.

O mesmo se passa hoje. Há regimes que são oligarquias, burocracias, tecnocracias ou bancocracias. O nosso regime é a mesmocracia.

Alguém quer vir ajudar a acabar com isto? Já basta.

(Crónica publicada no jornal Público em 30 de Abril de 2014)

26 May 12:44

Run

by madalena








































...
23 May 14:34

Conflict in Literature

by Grant

Posters of this comic (and most every other comic on my site) can be ordered at my shop.
23 May 14:34

memewhore:

23 May 08:15

A IMAGEM: George Hurrell, 1941

by João Lopes
GEORGE HURRELL
Veronica Lake
1941
22 May 22:00

This is a GIF of a Vine of a Video of a Flipbook of a GIF of a Video of a Roller Coaster

by Christopher Jobson

This is a GIF of a Vine of a Video of a Flipbook of a GIF of a Video of a Roller Coaster roller coasters gifs flipbook

Could this be the most meta thing on the entire internet? Just so we’re clear, the title isn’t a typo. This really is a GIF of a Vine of a video of a flipbook of a GIF of a video of a roller coaster. Created yesterday by Televandalist using a handy Flipbookit.

22 May 17:47

Photo



19 May 14:33

PJ investiga fraude no acesso ao Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém

by paulo ribeiro
Pedro.A

Alarmante! Os primeiros sinais da queda do Império! ;)

Funcionários do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém acusados de esquema fraudulento de entrada de visitantes.

Mais de uma dezena de funcionários do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém estão a ser investigados pela Polícia Judiciária por suspeita de envolvimento num esquema fraudulento de emissão de bilhetes, permitindo a entrada de visitantes naqueles dois monumentos à margem da contabilidade oficial.

Segundo o Expresso apurou junto de fonte oficial da PJ, o caso está a cargo da Unidade Nacional Contra a Corrupção. Ainda de acordo com fontes conhecedoras do processo, os funcionários em causa poderão ser acusados do crime de infidelidade.
O caso terá sido descoberto já este ano pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), que avançou de imediato com um processo de averiguação interna e, confirmadas as suspeitas, com queixa formal às autoridades.

http://expresso.sapo.pt/pj-investiga-fraude-no-acesso-a-monumentos=f865244

15 May 10:08

http://page2rss.com/ef0185cade1aadc946708540bd282414/7000988_7010176/


This post has been generated by Page2RSS
09 May 15:26

A agonia televisiva do 25 de Abril

by João Lopes
Que está a acontecer para que, em televisão, o 25 de Abril seja (re)contado como uma espécie de história da carochinha dos amanhãs que cantam?... Aparentemente, já quase ninguém se lembra dos Beatles — este texto foi publicado no Diário de Notícias (6 Maio).

Comemoram-se este ano os 50 anos do primeiro filme dos Beatles — foi em 1964 que Richard Lester dirigiu os quatro de Liverpool em A Hard Day’s Night, entre nós lançado com o título surreal de Os Quatro Cabeleiras do Após-Calipso (Calipso: a ninfa da mitologia ou o género musical, nunca saberemos...).


Face à avalanche televisiva em torno dos 40 anos do 25 de Abril, não pude deixar de me lembrar dessa memória, apenas uma entre os triliões que podemos evocar para dizer aquilo que eu julgava ser uma evidência para, pelo menos, a minha geração. A saber: a maior parte de nós viveu a ditadura do Estado Novo, não exactamente a distribuir panfletos clandestinos com foices e martelos ou a organizar a fuga de “camaradas” para a selva inabitável de Paris, mas cá dentro, numa ignorância feliz povoada de actividades “lamentáveis” como ler romances de Fernando Namora, acompanhar religiosamente a série Missão Impossível na RTP ou entrar em discussões monumentais sobre a condição inexorável de lixo ou o puro génio do álbum Ummagumma (1969) dos Pink Floyd...


Mas não. Quase todos os elementos da minha geração — acolitados por muitos jovens incautos que, microfone em punho, falam para uma câmara como se a história fosse uma colagem de grosseiros maniqueísmos — parecem empenhados, não apenas em reduzir a história do salazarismo à estupidez ideológica de um filme de Chuck Norris, mas sobretudo em legar aos mais novos uma medíocre herança simbólica que sugere que, em particular na década de 60, nunca ouvimos música, não lemos, não pensámos, nunca soubemos o que é a perturbação de um qualquer desejo... E não havia mini-saias, santo Deus, nem nunca ouvimos o Je T’Aime Moi Non Plus!


Na prática, esta agonia televisiva (de que a efeméride do 25 de Abril emergiu apenas como um desenlace de muitos anos de acumulado simplismo “jornalístico”) está a conseguir transformar qualquer forma de pertença — social ou afectiva — numa histeria mais ou menos gritada no interior da qual não há vida possível.
Aliás, no plano das narrativas televisivas, sentiu-se uma sinistra continuidade figurativa e conceptual entre as manifestações do 25 de Abril/1º de Maio e o ruído em torno do apuramento do Benfica para a final da Liga Europa. E não tenhamos dúvidas: tudo isso se vai agudizar com a abordagem da presença da selecção portuguesa no Mundial de Futebol que, a avaliar pelo que já está a acontecer, será encenada, repisada e infinitamente repetida nas “notícias” como mais uma pueril saga colectiva de descabelado patriotismo.
Não tem, por isso, nada de acidental que os 40 anos do 25 de Abril tenham omitido qualquer hipótese, mesmo discreta, de reflexão sobre o lugar social do próprio dispositivo televisivo em quatro décadas de democracia. Que, totalmente a despropósito, eu me atreva a considerar que o Ummagumma é mesmo genial, eis a minha incurável fraqueza...
08 May 08:29

Crianças Anormais, de Victor Fontes.

by Malomil
 
 
 
 
 
 
 
 
«Não somos de opinião que se prepare para os grandes anormais, praticamente improdutivos, o requinte do luxo e da comodidade, muito caros e inúteis, podendo aplicar-se essas somas em obras que tendiam a facilitar a vida, a educação, a instrução dos válidos e produtivos transformando-se em riqueza social de que todos beneficiarão; tanto mais que os grandes anormais têm umas exigências mínimas no respeitante a conforto, comodidade ou a qualquer necessidade espiritual».

(Victor Fontes, Crianças Anormais, Lisboa, 1938, pág. 19).

 
 
 

07 May 17:06

Diskotecas rurais na Lituânia.

by Malomil
 
 
 



















 

Natural de Seattle, USA, Andrew Miksys fotografou entre 2000 e 2010 dezenas de clubes nocturnos e discotecas da Lituânia. A maioria situa-se em ambientes rurais e ocupa espaços que outrora pertenciam às Casas da Cultura dos tempos soviéticos. Há uma atracção excessiva em muita da fotografia contemporânea por este tipo de ambientes e personagens. Da Inglaterra de Martin Parr ao Algarve de Patrícia Almeida, o kitsch e o nonsense são explorados à exaustão. Os antigos países comunistas de Leste são uma mina, que anda a ser escavada até ao ponto em que tudo isto passar de moda e nos fartamos de adolescentes lituanos de tatuagens musculadas ou raparigas bêbadas de suor e dança. Enquanto a moda não passa, há, contudo, que separar o trigo do joio. E não confundir o óbvio facilitismo de Andrew Miksys com o trabalho extraordinário de um Alexander Gronsky. Um dia, com tempo e vagar, falarei aqui da sua Pastoral. Moscow Suburbs.












06 May 11:07

Photo



06 May 09:22

Everything you need to know about India’s elections

by Sophie McBain
Pedro.A

"the world’s largest-ever election. 814 million people are eligible to vote in India’s elections, with voting carried out across the vast country over a six week period."

On 16 May we’ll know the results of the world’s largest-ever election. 814 million people are eligible to vote in India’s elections, with voting carried out across the vast country over a six week period. The scale of the project is staggering: 11 million people have been deployed to help conduct the elections and 1.4 million electronic voting machines have been installed nationwide, all at an estimated cost of $600m to the Indian government.

So what do you need to know about what’s happening in the world’s largest democracy?

The three main candidates:

Narendra Modi (Bharatiya Janata Party (BJP))

Photo: Getty

In all likelihood, the Hindu nationalist candidate Narendra Modi will soon become India’s next prime minister. Modi’s rise to power has been both unlikely and impressive: the son of a tea-seller rose rapidly through the ranks of the RSS, a neo-Fascist paramilitary organisation with links to the BJP, gaining a reputation as a formidable organiser. Since 2001 he has been the chief minister of Gujarat, where he leaves a mixed-legacy.

On the one hand, he is credited with introducing pro-business reforms that have boosted the Gujarat economy. On the other, many (including Human Rights Watch) believe he was complicit in the 2002 riots in Gujarat that contributed to the death of at least 2000 Muslims and the displacement of many more. Although he denies responsibility, comments suggesting he regretted Muslims’ suffering as he would a “puppy being run over by a car” leave many fearful of his ability to unify India’s diverse, multi-sectarian population.

 

Rahul Gandhi (Congress)

Photo: Getty

Rahul Gandhi is the figurehead for Congress, the party of the current prime minister Manmohan Singh. Rahul Gandhi is Congress royalty: he is the son of the party leader Sonia Gandhi and is related to three former Indian prime ministers, Jawaharlal Nehru, Indira Gandhi and Rajiv Gandhi. Other than that, Indians have found little to inspire them in the Gandhi princeling, and are doubtful as to Congress’s economic legacy in power.

 

Arvind Kejriwal (Aam Aadmi)

Photo: Getty

Arvind Kejriwal is the clear underdog in the race. The former taxman turned anti-corruption campaigner is running on a shoestring budget but with an anti-corruption campaign that resonates with disaffected middle-class Indians. After a surprise victory in Delhi's local elections, Kejriwal resigned after just 49 days as chief minister in Delhi in 2013 after failing to pass through his flagship policy of introducing an anti-graft ombudsman, and his protests stunts including hunger-strikes and rough sleeping divides popular opinion: is he a serious political player able to shake-up India’s murky politics from within, or is he more skilled as an activist agitating from the outside?

 

It’s the economy, stupid

Most commentators agree the key issue in this election is the Indian economy. Economic growth is slowing, and ordinary Indians face rising inflation. The country’s economic liberalisation programmes, started in the 1990s, supported the expansion of India’s middle class and a rising super-elite (India now has 56 billionaires) but according to the World Bank, India is still home to a third of the world’s poorest people, those who are surviving on less than 82p a day. 68.8 per cent  per cent of the population lives on less than $2 a day, and India is in the curious position that more of the population has access to a mobile phone than to a toilet.

A series of corruption scandals among India’s economic and political elite have only highlighted this lopsided economic growth, and contributed to discontent among the middle classes and poorer Indians. In a recent poll, 96 per cent of Indians said corruption was holding their country back, and 92 per cent thought it has got worse in the past five years, a sentiment that has helped fuel the rise of India’s third party.

 

Social change

Although India is still a largely rural population - 68 per cent of Indians live in rural areas, and around half the workforce is employed in agriculture, economic growth and a rising middle class has helped bring about social change. The protests over the 2012 gang rape of a student in Delhi highlighted both the scale of violence against women in the country, the state of women’s rights and the potential power of mass protests. Women’s turnout has steadily increased over recent elections, and a recent poll has suggested that 75 per cent of men and women participating in the election believe the political promises made to advocate women’s rights have been inadequate so far. In the 2009 elections just 11 per cent of parliamentary seats were held by women. 

Last month the Supreme Court in India has issued a new law allowing transgender people to change their gender on official documents to reflect their gender identity. This is the first election in which India’s transgender community are able to mark their gender as “other” on their ballot forms – a move that many hope is a first step towards greater economic empowerment and social recognition.

05 May 17:10

MORAL E MURAIS DE ABRIL

by João Francisco

Escrito a letras douradas sobre fundo preto, este mural da Calçada da Glória, da autoria do pintor Mais Menos, para a Galeria de Arte Urbana de Lisboa, regista a moral de Abril, 40 anos depois: letras douradas sobre fundo de luto. 
Quando e onde não há moral, nem todos comem. 

Fotografia de Francisco
Texto de João 
05 May 09:22

O 25 de Abril e o tele-populismo

by João Lopes
DAVID HOCKNEY
Retrato da Mãe
1988-89
Nos 40 anos do 25 de Abril, que balanço televisivo se fez da própria televisão e, sobretudo, dentro da televisão?... Zero — este texto foi publicado na revista "Notícias TV" do Diário de Notícias (2 Maio), com o título 'Filosofia de Abril'.

Qual a história da televisão em 40 anos de democracia? No balanço televisivo do 25 de Abril de 2014 procuro um sinal de tal interrogação e não o encontro. Surpresa? Nenhuma. São cada vez mais raros os que mostram alguma disponibilidade intelectual para reflectir sobre o tema, enfrentando, em particular, o triunfo do populismo televisivo. Direitas e esquerdas confundem-se na mesma cobardia intelectual, encarando a televisão como um instrumento “neutro” da vida pública e privada dos cidadãos — Vasco Graça Moura, em particular através das suas reflexões sobre o conceito de serviço público, era uma das raríssimas excepções.
As perguntas — democraticamente motivadas — vão-se acumulando. Há alguma razão que justifique a dominação económica, narrativa e simbólica da telenovela no espaço da ficção portuguesa? A classe política nunca pensou no assunto... Quais os efeitos sociais e geracionais do infantilismo de concursos e “talk shows”? A classe política encara a dinâmica social como expressão mágica dos textos legislativos... Enfim, que dizer da pornografia anti-humanista promovida pelo Big Brother e seus derivados? A classe política comete o erro histórico e ético de pensar que o “divertimento” é inquestionável...
O balanço filosófico dos 40 anos do 25 de Abril é, em termos televisivos, dominado pelo pitoresco. Dir-se-ia que, até 24 de Abril de 1974, Portugal foi um buraco negro em que nada de relevante aconteceu... Assistimos ao triunfo de um imaginário “revolucionariamente correcto” que, por sistema, desqualifica qualquer pensamento dialéctico sobre o “pré” e o “pós”.
Cheguei à conclusão que, afinal, quase todos os cidadãos da minha geração trabalhavam no mercado negro a vender discos de José Afonso! Nunca ouviram os Beatles, nem se atreveram a deixar crescer o cabelo... Parecem até acreditar que o maniqueísmo “revolucionário” é uma boa maneira de preservar a herança fascinante do criador das Cantigas do Maio. O “Reino da Estupidez” de que falava Jorge de Sena continua, assim, a alargar as suas fronteiras.
29 Apr 09:36

©Ben Newman 2014



©Ben Newman 2014

28 Apr 11:07

Photo



24 Apr 09:11

Entre o Dia do Livro e o Dia da Liberdade

by Rita Pimenta

Logo LetraPeq 25Abr2014

Letra pequena não saberia (nem poderia) viver sem um nem outra.

(Ilustração de Vítor Gaspar.)

09 Apr 16:53

Metamorphosis: A Hungarian Extremist Explores His Jewish Roots

Csanád Szegedi was a prominent right-wing extremist in Hungary until he discovered his own Jewish roots in 2012. Since then, he has undergone a radical reinvention and is even learning Hebrew. His grandmother, though, continues to hide her Auschwitz tattoo.
08 Apr 14:39

Comics Sans has been updated!!!

by Heidi MacDonald

comic-neue.png

Comic Sans is the worst thing in history, and like many horrible things in history, its growth has spread unchecked, even marking the Papacy with its sinister sigil. But now some humanitarian has updated it! Designer Craig Rozynski has given it a kernlift as Comic Neue writing:

Comic Sans wasn’t designed to be the world’s most ubiquitous casual typeface1. Comic Neue aspires to be the casual script choice for everyone including the typographically savvy.

The squashed, wonky, and weird glyphs of Comic Sans have been beaten into shape while maintaining the honesty that made Comic Sans so popular.

It’s perfect as a display face, for marking up comments, and writing passive aggressive office memos.


And you can Comics Neue for free! Rozynsky even got the original designer, Vincent Connare to comment:

should be more casual RT @craigrozynski:you inspired my first typographical project, http://t.co/Z9UopJrwsu.love to get ur opinion,

— Vincent Connare (@VincentConnare) April 7, 2014


It’s true that Connare did not know the many crimes against ascenders, creating the font as a quickie for Microsoft, and not knowing that it would be used for everything, and would, in turn, make everything it was used for look tacky and silly. But now, we have a new chance to build a brighter more beautiful future for our children and our children’s children.

Let the healing begin.

08 Apr 14:37

http://abrupto.blogspot.com/2014/03/os-livros-que-nos-chamam-ha-um-tipo.html

by JPP

OS LIVROS QUE NOS CHAMAM




Há um tipo peculiar de livros que nos chamam nas livrarias. É esse um dos grandes argumentos a favor das livrarias. Sem elas seria impossível ouvir essa voz que nos faz comprar livros que nunca contávamos encontrar, nem procurar, e muito menos comprar. Se “entrar” numa livraria electrónica, como a Amazon, eu sei o que procuro e através dos mecanismos de busca encontro livros que são próximos dos que procuro, mas não tenho aí verdadeiras surpresas. Posso comprar com contentamento, mas não descubro.


Nas livrarias descubro, embora infelizmente cada vez menos nas livrarias portuguesas, quase todas iguais, cheias de papel pintado com o mesmo grafismo, o mesmo estilo de capas e com os livros razoáveis e bons afogados por centenas de títulos que não duram uma semana de exposição, e que são, por regra, pouco mais que modas. Por outro lado, a proximidade com a edição portuguesa, o conhecimento do que vai sair, retira muito o factor surpresa e por isso, os livros de que vou falar são em inglês e na sua maioria comprados em livrarias estrangeiras.


Para um frequentador compulsivo de livrarias essa voz dos livros não é estranha, mas nunca me tinha perguntado sobre as suas razões e, em cada caso, há razões. Como quase tudo o que é interessante na vida é movido a curiosidade, o grande motor intelectual de sempre. Surpreende-me aliás o pouco que se escreve sobre a curiosidade, dado o papel que ela tem no modo como nos movemos pela cabeça e pelo corpo. Pode-se assistir a dezenas de colóquios e debates sobre o conhecimento, a inovação, a aprendizagem, a escola, as empresas, a arte, a literatura, e embora haja referências à curiosidade, de um modo geral está subvalorizada. Posso-me enganar, mas sem curiosidade é-se pouco mais do que um idiota especializado, com ênfase no idiota.


Como é que funciona, como é que funciona em mim? Funciona pela consciência da ignorância, da vontade de saber mais, mas funciona também pelos fragmentos do que já se sabe e nos “puxam”, ou funciona por uma certo jogo lúdico com uma frase, ou uma imagem ou uma ideia. Muitas vezes é puramente irracional, manifestação dos mecanismos obscuros do gosto, outras resultado da inteligência do marketing. Sim, também. A carne é fraca.


Que livros comprei que não contava comprar? Começo por dizer que nenhum dos livros de que vou falar foram lidos, mais do que o rosto e o verso, e mais uma ou duas páginas folheadas na livraria. Folheados mais do que lidos, sendo que folhear continua a ser uma actividade que só se pode ter com os livros de papel. Com os livros electrónicos pode haver procura, mas o acto de folhear é muito mais eficaz no papel, mais conforme com os nossos sentidos e com o modo associativo como pensamos, a “fuzzy logic” da cabeça das pessoas.


Suspeito que a probabilidade de muitos destes livros inesperados  acabarem por não ser lidos seja grande. Às vezes o interesse que me motivou a comprá-los entretanto passou, quando vou finalmente tentar lê-los. Resta-lhes ficar no gigantesco limbo dos livros por ler, embora tenha sempre relutância em guardá-los definitivamente. A marca da sua entrada não prevista para a minha biblioteca, deixa-os sempre no ar, como “interessantes”. A curiosidade é muito inconstante, muito vagabunda, e o seu “mercado” muito competitivo. Estão sempre a aparecer novos motivos e a deixar outros para trás. Muda com o tempo e com outras leituras, filmes, imagens e interesses. É muito coisa de autodidacta, espécie com má fama entre os tecnocratas, mas de que aprecio o lado amador. Os autodidactas nem sempre são frequentáveis e há alguns particularmente insuportáveis, aqueles que pensam que podem competir com os profissionais da matéria, ou seja, os que se esquecem que são amadores. Mas os amadores são gente curiosa e dedicada à sua curiosidade.

Vejam-se alguns exemplos recentes, destes livros inesperados. Comprei The Disappearing Spoon: And Other True Tales of Madness, Love, and the History of the World from the Periodic Table of the Elements de Sam Kean, numa livraria de Lisboa, daquelas que estão a fechar no Largo da Misericórdia, provavelmente em segunda mão. Sei porque é que o comprei e a culpa é do Professor Poliakoff e dos seus vídeos da Periodic Table of Videos feitos pela Universidade de Nottingham. Não sei se o vou ler, mas quando o comprei já conhecia o célebre truque dos químicos com o gálio que dá o título ao livro. Na verdade, o que na série um pouco caótica e, ela sim, amadora no melhor sentido da palavra, me tem interessado mais é poder ver, insisto ver, uma esmagadora maioria de elementos que conheço de nome, mas não fazia ideia de como eram. Gálio, césio, estrôncio, molibdénio, plutónio, irídio, neodímio, etc., etc. E vê-los arder, explodir, comportar-se de maneira bizarra ao ar, venenosos, perigosos, “interessantes” ou inócuos, “nobres”, logo “aborrecidos”. E ver alguns dos químicos que por lá passam olharem com a mesma curiosidade para a maioria de elementos da tabela periódica, que eles mesmo nunca tinham visto. O tenebroso flúor por exemplo. No meu liceu havia um laboratório, uns bicos de Bunsen, umas pipetas, ácido clorídrico, um frasco com sódio e pouco mais. Fiquei sempre com pena de não haver mais. Há nos livros.


Em Nova Iorque comprei, numa habitual Barnes and Noble, um livro de Thomas Healy, intitulado The Great Dissent: How Oliver Wendell Holmes Changed His Mind--and Changed the History of Free Speech in America. Aqui foi a contracapa que me levou a comprar, embora o título ajudasse. A descrição laudatória nas citações não é original. “uma história detectivesca intelectual”, mas nas badanas ia-se mais longe e o autor explicava o seu interesse em perceber por que razão um juiz, tradicionalmente desdenhoso dos direitos individuais, defendeu em 1919 uma posição sobre a liberdade de opinião, o “free speach”,  que iria moldar o pensamento jurídico americano até aos dias de hoje. De Holmes, conhecia-lhe o nome e lembrava-me de um selo com o seu retrato, nada mais. Mas como estas “mudanças de opinião” são interessantes e a liberdade, nestes dias de subjugação, me interessa, e como os americanos são melhores do que quaisquer outros a fazer estas histórias da ousadia intelectual, comprei o livro. Vamos ver se o leio.


No mesmo sítio comprei um livro de ensaios de Sloane Crosley, intitulado I Was Told Ther’d Be Cake , influenciado pela indicação de que era um New York Times Bestseller. Parece que não, mas as listas contam. Comprei também um Prémio Pullitzer, o livro de Stephen Greenblatt, The Swerve How the World Became Modern, mas parece-me ser outro campeonato. A jovem autora, muito parecida com a nossa ministra Cristas, escreve naqueles sítios onde de um modo geral se escreve bem, Salon, Village Voice, Playboy, mas sem ser mais do que isso. Li umas linhas do primeiro texto, mas duvido que vá muito mais longe. Parece-me, com o arrojo de o dizer apenas com umas linhas lidas, um tipo de escrita ligeira que tem hoje muito sucesso, trivial e engraçada, que uma multidão de discípulos de Miguel Esteves Cardoso pratica, mas que não devo ter tempo para ler. Vamos ver.


Por fim, mais um exemplo, que ainda cabe no artigo, o livro de Douglas Egerton, The Wars of Reconstruction. The Brief, Violent History of America's Most Progressive Era. Foi aquele em que fui mais longe, tendo lido praticamente um capítulo e, neste caso, tendo quase a certeza que vou continuar. Por razões de ofício e curiosidade compro muitos livros de história, mas mudo de interesse nas épocas conforme outras solicitações, outras leituras e muito do que se pode hoje ver na televisão e no iPad. As séries, por exemplo, uma revolução na televisão. Ou as aulas das universidades americanas que vejo no iPad. Neste caso, foi uma série de aulas de David Blight, dadas em Yale, sobre a guerra civil americana e o período conhecido como “reconstruction”, um dos momentos mais violentos da história americana de sempre, quando nasceu o Ku Klux Klan e onde os negros recém-libertados governaram muitas cidades e aldeias do Sul, até serem corridos com assassinatos colectivos em série.


Enquanto houver livros para ler, sei que não terei um único momento aborrecido na vida. Só isto basta para lhes dever muito.
07 Apr 13:37

Photo



03 Apr 18:32

The Nashville Sound of Boots Randolph

by Jive Time Records

26 Mar 10:23

http://page2rss.com/ef0185cade1aadc946708540bd282414/6949674_6959937/


This post has been generated by Page2RSS
21 Mar 09:40

A triangular book about alchemy

by John

alchemy1.jpg

Triangular buildings aren’t so very unusual, triangular books, on the other hand, are less common. This example is from the Manly Palmer Hall collection of alchemical manuscripts at the Internet Archive, not only a triangular book but one where most of the pages are written in a symbolic alphabet. A reviewer supplies the following details (which may not be accurate so the usual caveats apply):

“No. Soixante & Seize” de la collection maconnique du F… Ex Dono Sapientissimi Comitis St. Germain Qui Orben Terrarum Per Cucurrit ca. 1775. Hogart MS 209.

This manuscript bought from Frank Hollings, a London antiquary, after 1933 (he apparently was unaware of the Hauser St. Germain manuscript) came from the occult library of Mme. Barbe, who had it from the bibliographer Stanislaus de Guaita, who in turn bought it at the auction of the library of Jules Favre. It is a copy made from one of the magical texts in the possession of St. Germain by the owner’s permission. A number of such copies were executed for the members of his Masonic lodge in Paris, and the following manuscript, as different in style as it is, may be one of the copies too. It is unclear in both cases whether the Comte St. Germain wrote the magical formulae or owned a copy of an ancient text. This manuscript was made for Antoine Louis Moret, a French emigre to America active in Masonry and in politics.

Does the 76 on the cover refer to the year the book was made, or does it have some other significance? One of the meanings assigned to the number 76 in the Sepher Sephiroth is “Secret, put away; a hiding place”, so the latter is a possibility. See the entire volume here.

alchemy2.jpg

alchemy3.jpg

alchemy4.jpg

alchemy5.jpg

alchemy6.jpg

alchemy7.jpg

alchemy8.jpg

Previously on { feuilleton }
Alembic and Ligier Richier
Atalanta Fugiens
Splendor Solis revisited
Laurie Lipton’s Splendor Solis
The Arms of the Art
Splendor Solis
Amphitheatrum Sapientiae Aeternae
Cabala, Speculum Artis Et Naturae In Alchymia
Digital alchemy

21 Mar 09:39

Photo