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CIA não consegue decodificar correspondência de Djavan
LINHA DO EQUADOR - Duas unidades da CIA entraram em colapso na tarde de ontem após sucessivas tentativas de quebrar o código das correspondências eletrônicas entre Djavan e Gilberto Gil. "Logramos êxito em compreender códigos nazistas, letras do Luiz Melodia e peças do Gerald Thomas. Conseguimos encontrar sentido no que dizem Tiago Leifert e Luciana Gimenez. Num esforço sem precedentes, deciframos até mesmo colunas do Merval Pereira. Mas a conversa entre o Sr. Djavan e o Sr. Gil utiliza um aparelho linguístico sofisticado demais", revelou o espião James Michelin.
Racismo no Quatro de Julho, de Brittney Cooper
[Tradução minha do texto “The N-word on the 4th of July”, de Brittney Cooper, publicado originalmente aqui.]
O voo que tomei para visitar minha família no feriado foi uma experiência dolorosa e aviltante. Eu tinha que dizer algo. Mas o quê?
***
Embarquei em um avião quarta-feira de manhã, em uma corrida desenfreada de Jersey até a Louisiana para passar o feriado de Quatro de Julho com minha família. Tenho plena consciência da miríade de contradições envolvidas no fato de uma feminista negra radical ser uma entusiasta desse feriado. O Quatro de Julho, para a minha família, representa menos uma narrativa estadunidense de liberdade e justiça para todos (um ideal nunca plenamente realizado) do que um momento em que nos reunimos para desfrutar da companhia uns dos outros, fazer um churrasco no calor do verão da Louisiana e, através da mais pura alegria e celebração, oferecer uma pequena mas significativa versão alternativa sobre como nos emancipamos.
Mas a natureza complexa destas viagens de volta para casa geralmente se revela quando a agente de segurança do aeroporto decide que é necessário passar os dedos pelo meu penteado afro, em busca de “armas” não-identificadas. Desta vez, surpreendentemente, isso não aconteceu, e deixei escapar um suspiro de alívio quando a passagem pela segurança transcorreu sem incidentes.
Na fila de embarque, bem à minha frente, estava uma bela e tradicional família nuclear. A mãe era alta e deslumbrante, e tinha dois lindos filhos com cerca de 10 e 7 anos. Por algum motivo, eles tornaram-se objeto de minha atenção enquanto eu embarcava. A mãe gentilmente admoestava o menino mais velho a ler o livro de férias, certificando-se de que seus exercícios estariam disponíveis a bordo.
Enquanto embarcávamos, reparei que esta mãe e eu sentaríamos na mesma fileira, eu na janela e ela no centro. Enquanto aguardávamos a decolagem, terminei de escrever uma mensagem de texto e pedi à aeromoça um extensor de cinto de segurança, o melhor amigo do passageiro gordo. Então, bem no momento em que ouvimos o aviso para desligar os telefones, olhei para o lado de relance e ela ainda estava digitando uma mensagem de texto. Pesquei algumas palavras ao final da mensagem que me fizeram olhar com mais atenção: “tô no avião, sentada do lado de uma preta fedida [nigger] e balofa e a perna dela tá encostando na minha. Que sorte que eu tenho.”
Parei de respirar por um momento.
Então, senti dor. Humilhação. Constrangimento. Raiva.
Ainda me lembro da primeira vez em que fui chamada pela palavra “N”. Foi por volta de 1988, eu estava na terceira série. Minha colega de classe, uma pobre menina branca chamada Vicki, decidiu terminar uma briga infantil gritando “Sua PRETA FEDIDA [dirty nigger]!” Eu, na época com sete ou oito anos de idade, fiquei perplexa. E permaneci em silêncio. Nunca ouvira aquela palavra usada daquela forma antes. Não sabia o que significava. E, ainda assim, senti sua força e sua conotação cáustica de forma visceral.
Naquela mesma noite, me aproximei de minha mãe na cozinha enquanto ela servia o jantar, e perguntei: “O que significa a palavra ‘nigger’?” Antes que ela pudesse responder com palavras, simplesmente registrei sofrimento em seu rosto. Olhando retrospectivamente, vejo aquela dor como a dor de um pai ou mãe que se depara com o alcance inevitável dos problemas de outras pessoas, contra os quais você não pode proteger o seu filho. Era também a dor de uma mãe negra deparando-se com a inevitabilidade do primeiro encontro de uma criança com o racismo. Depois de perguntar por que eu queria saber, ela disse simplesmente: “Significa uma pessoa ignorante”.
Hoje, quando fui chamada pela palavra “N”, parte de mim sentiu-se como aquela menininha de novo. Senti o insulto de forma igualmente visceral, o pressentimento terrível de que havia algo de errado não com qualquer coisa que eu houvesse dito ou feito, mas algo de errado comigo, simplesmente. Imediatamente, senti-me extremamente vulnerável e insegura – olhei ao redor, sentindo-me marcada, pensando se os outros estariam achando meu corpo grande e minha pele escura tão desagradáveis quanto achava minha vizinha de fileira.
Sei que sou gorda. E fico especialmente apreensiva com isso em aviões, já que me preocupo em ocupar muito espaço. Na minha imaginação, sempre penso que as pessoas vão odiar ao me ver chegando, pois os americanos levam muito a sério o espaço pessoal. Não sou exceção a esta regra.
Ainda assim, eu estava completamente consciente, pelo menos em um nível intelectual, de que o problema era dela e não meu. Mas qual seria a minha reação? Embora ela mesma não fosse nenhum palito, era uma senhora branca, mãe, com filhos e um marido – todos os sinais de respeitabilidade da classe média americana. Além disso, ela escrevera aquelas palavras em uma mensagem de texto particular. Sou uma mulher gorda, negra, de pele escura. Se eu tivesse armado um escândalo e resolvido a questão como ela merecia, é bem provável que eu tivesse sido vista como uma ameaça terrorista. Especialmente na véspera do Quatro de Julho.
E este é o problema com feriados americanos: frequentemente eles mudam o foco e confundem a narrativa, de modo que vilões são vistos como benfeitores e vítimas são vistas como agressores. O Dia de Ação de Graças, em que o país comemora o genocídio de nativos agradecendo por gerações de riqueza construídas a partir do saque de suas terras, é um bom exemplo. O modo como os feriados americanos naturalizam as violências rotineiras que deram origem a esta república faz com que feriados como o Juneteenth, o dia em que comemoramos o verdadeiro fim de toda a escravidão nos EUA, sejam tão necessários.
O que, então, eu poderia dizer? Algo. Eu tinha que dizer algo. Mas o quê?
Comecei compartilhando as palavras dela em uma atualização de status no Facebook – em parte porque, recentemente, eu vira demasiados amigos, negros e brancos, prontamente defendendo Paula Deen, argumentando que seu uso da palavra “N” era o resultado compreensível de suas raízes sulistas, e seguramente um resquício de uma era passada.
No entanto, aparentemente esta jovem família, em que os pais pareciam ter trinta e poucos anos, era de um estado do norte. Então, depois de esperar um pouco e conter as lágrimas que brotaram logo que vi aquelas palavras, simplesmente chamei sua atenção e pedi-lhe para ler o status do Facebook em meu telefone.
Ela viu, emitiu uma espécie de grunhido de assentimento, e não disse nada. Então prossegui, em um tom de voz baixo: “Só quero que você saiba que suas palavras foram ofensivas. E espero que você não passe esse tipo de ignorância para os seus lindos filhos.” Ela respondeu secamente: “Eu não passo.”
Passamos o resto do voo para o sul juntas, ela sendo uma mãe zelosa para os filhos, eu rezando para que as sementes de ódio que ela está plantando não caiam em solo fértil.
Lauryn Hill é presa nos Estados Unidos
Hugo Avelar#FreeLauryn
As coisas não estão boas para os lados da Lauryn Hill.
A ex integrante do Fugees e artista solo com uma carreira de bastante sucesso, foi presa ontem em uma prisão federal de Connecticut onde irá cumprir uma pena de três meses.
Localizada em Danbury, a prisão é de segurança mínima e conta com quartos do tipo “barracas”, como conta o site TMZ.
Lauryn Hill será presa por sonegação de impostos, já que deixou de pagar tributos referentes a mais de um milhão de dólares que recebeu entre 2005 e 2007.
De acordo com a cantora, ela deixou de pagar os impostos e de aparecer em público como uma forma de “proteger” seus seis filhos. Cinco deles são com Rohan Marley, filho de Bob Marley, ou seja, netos do maior nome da história do reggae.
Lauryn Hill
Com apenas um disco de estúdio, The Miseducation Of Lauryn Hill, lançado em 1998, Lauryn Hill explodiu com uma série de hits como “Doo Wop (That Thing)” e parcerias com artistas como Santana, Mary J. Blige e D’Angelo.
Em 2002 ela lançou um acústico pela MTV e desde então vinha excursionando com base nesses dois lançamentos.
Com o Fugees foram dois discos de estúdio, Blunted On Reality e The Score, de 1996.
Lauryn pode entrar agora para o time de artistas que já foram presos.
O post Lauryn Hill é presa nos Estados Unidos foi publicado em Tenho Mais Discos Que Amigos!.
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As Mensagens Ocultas (e não tão ocultas) no "De Olhos Bem Fechados" de Stanley Kubrik - Parte 1
Hugo AvelarDanizudo provando mais uma vez que tá ligado nos lançamentos do cinema.
As estrelas do "De Olhos Bem Fechados" foram o par do momento em 1999: Tom Cruise e Nicole Kidman. Aqueles que estavam esperando o filme ser uma espécie de experiência voyeurista mostrando cenas quentes do casal, provavelmente ficaram muito decepcionados. O público teve ao invés um casal egoísta, frio e profundamente insatisfeito, que parecia estar amarrado junto, não por puro amor, mas por outros fatores, como a conveniência e aparências. Embora o casal seja muito "moderno" e de "classe alta", as forças que os mantêm juntos são o resultado de um comportamento básico, primordial e quase animalesco. Se olharmos para o comportamento instintivo dos seres humanos e animais, os machos procuram principalmente por mulheres que têm boas qualidades fértis enquanto as fêmeas procuram um provedor forte. Resquícios desse comportamento ainda existem hoje, visto que os homens tendem a exibir riqueza e poder para atrair as fêmeas, enquanto as fêmeas mostram sua beleza para atrair os machos. Em "De Olhos Bem Fechados", o casal segue perfeitamente esse script instintivo.
O personagem de Tom Cruise é chamado Dr. Bill... como na nota de um dólar. Várias vezes durante o filme, Dr. Bill mostra seu dinheiro ou seu "crachá médico" às pessoas para levá-las a fazer o que ele quer. Bill faz parte da classe alta e suas relações com as pessoas da classe baixa são muitas vezes resolvidas com dinheiro.
Interpretado por Nicole Kidman, Alice perdeu o emprego no mundo da arte e agora é totalmente bancada pelo salário do marido. Embora ela viva uma vida muito confortável, Alice parece estar extremamente entediada com a vida de uma mãe que vive dentro do lar. O nome Alice é provavelmente uma referência à personagem principal de Alice no País das Maravilhas - um conto de fadas sobre uma menina privilegiada, que está entediada com sua vida, e que vai "através do espelho" para chegar ao País das Maravilhas. Em "De Olhos Bem Fechados", Alice é frequentemente mostrada olhando para o espelho - cuidando de si mesma ou ... talvez procurando algo mais para a vida.
Embora o casal mostre sinais de cansaço, Bill e Alice colocam suas "máscaras felizes" quando é hora de participar de eventos sociais. Como as pessoas da elite que eles se socializam, existe uma grande diferença entre a fachada que eles colocam e a realidade.
Reunindo-se com a Elite
Bill e Alice vão a uma festa elegante dada por Victor Ziegler, um dos pacientes ricos de Bill. A julgar pela casa de Victor, ele simplesmente não é rico, mas é parte da ultra-elite. Embora a sua festa seja muito elegante e frequentada por pessoas altamente cultas, não demorou muito para os telespectadores perceberem que essa fachada esconde um lado negro nojento. Além disso, pequenos detalhes inseridos por Kubrik dão dica para uma ligação entre a festa a um ritual oculto que ocorre no final do filme.
Conhecendo a atenção de Kubrik ao detalhe, a inclusão da estrela de Ishtar nesta festa não é um acidente. Ishtar é a deusa babilônica da fertilidade, do amor, da guerra e, principalmente, da sexualidade. Seu culto envolvia prostituição sagrada e atos ritualísticos - dois elementos que vemos claramente no final do filme.
"Os Babilônios davam a Ishtar oferendas de comida e bebida no sábado. Eles, então, se juntavam em atos ritualísticos de fazer amor, que por sua vez invocavam o favor de Ishtar sobre a região e seu povo para promover a contínua saúde e fecundidade."
- Deusa Ishtar, Anita Revel
Ishtar foi considerada a "cortesã dos deuses" e teve muitos amantes. Embora inspirada na cama, ela também foi cruel para os homens que se apegavam a ela. Esse conceito constantemente reaparece, especialmente com Alice.
Durante a festa, Bill e Alice se separam e ambos são confrontados com a tentação. Alice encontra um homem chamado Sandor Szavost que pergunta a ela sobre a "Arte de Amar" de Ovid. Esse livro, escrito durante os tempos da Roma Antiga, era essencialmente um guia de "Como Trair Seu Parceiro" e era popular entre a elite da época. O primeiro livro abre com uma invocação a Vênus - o planeta esotericamente associado com a luxúria. Interessante, pois Ishtar (e seus equivalentes em outras culturas semíticas) foi considerada a personificação de Vênus.
O nome de Sandor pode ser uma referência ao fundador da Igreja de Satanás que é Anton Szandor Lavey. Será que essa é uma maneira de Kubrik dizer que esse homem que insiste em fazer Alice trair seu marido é parte da elite oculta e de seus modos decadentes? O homem húngaro é aparentemente experiente em programação neuro-linguística (PNL), visto que ele continua a dizer frases bem calculadas a fim de fazer Alice trair seu marido. A julgar pelo estado de embriaguez de Alice, Sandor lhe dá um discurso sobre a futilidade da vida conjugal e da necessidade de buscar o prazer.
Enquanto isso, Bill está conversando com duas modelos paqueradoras que lhe dizem que querem levá-lo para "onde o arco-íris termina". Embora o significado dessa frase enigmática nunca seja explicitamente explicado no filme, os símbolos falam por si.
Arco-íris por Todos os Lados
Arco-íris e luzes multicoloridas aparecem ao longo do filme, desde o início até o fim.
Como se para enfatizar o tema multicolor do arco-íris, quase todas as cenas do filme contêm luzes de Natal multicoloridas, dando à maioria dos cenários um clima nostálgico de luzes e brilho.
Essas luzes unem a maioria das cenas do filme tornando-as parte da mesma realidade. No entanto, existem algumas cenas selecionadas, onde não há absolutamente nenhuma luz de Natal. A principal delas é no palácio Somerton - o palácio onde o ritual da sociedade secreta ocorre.
Em "De Olhos Bem Fechados", há, portanto, dois mundos: o das luzes de Natal, cheio do "mundo do arco-íris", onde as massas passeam, tentando sobreviver e o outro mundo..., "onde o arco-íris termina" - onde a elite se reúne e realiza seus rituais. Simplesmente por ver o contraste entre os dois mundo, sentimos um fosso quase intransponível entre esses dois mundos. O filme vai mostrar claramente como os do "mundo do arco-íris" não podem entrar no outro mundo.
Então, quando as modelos pedem para Bill ir "onde termina o arco-íris", elas provavelmente se referem a ir "onde a elite se reúne e realiza rituais". Também pode significar onde elas vão ser escravas de programação Beta dissociadas. O conceito de arco-íris pode também se referir ao controle mental monarca (leia este artigo para obter mais informações), visto que as mulheres que tomam parte em rituais de elite são muitas vezes produtos de controle mental Illuminati. No vocabulário MK-Ultra "ir além do arco-íris" significa dissociar da realidade e entrar em outra persona (mais sobre isso depois).
Atrás da Cortina
O flerte de Bill com as modelos é interrompido quando Ziegler o chama para o seu banheiro. Lá, temos uma primeira visão de "onde o arco-íris termina" - a verdade sombria sobre a elite.
Se voltarmos um pouco, quando Bill e Alice entra pela primeira vez na festa, eles foram recebidos por Ziegler e sua esposa em uma sala cheia de luzes de Natal. Mas quando Bill vai "aonde termina o arco-íris" (aviso que não há luzes de Natal no banheiro), vemos a verdade feia: Ziegler não é um homem casado e respeitável - ele está com uma escrava de programação Beta em overdose. Quando a mulher ganha consciência, Ziegler fala com ela, uma questão paternal estranha, destacando o fato de que ele é o mestre e ela é a escrava. O ambiente luxuoso dessa cena é a maneira de Kubrik dizer que a extrema riqueza não necessariamente se iguala a uma moral elevada.
Ziegler, em seguida, pede para Bill manter tudo o que acabou de ver um segredo. O mundo "onde o arco-íris termina" nunca deve ser revelado ao outro mundo. Ele opera em seu próprio espaço, tem suas próprias regras e depende da ignorância das massas.
Casamento Questionável
Embora Alice tenha no final rejeitado os avanços de Sandor, ela foi, no entanto, incitada por eles. No dia seguinte, Alice diz a Bill que ela poderia ter o traído na festa. Quando Bill diz à esposa que ele ama e confia nela, ela se solta completamente. Ela então começa a lhe contar uma história sobre como uma vez ela estava pronta para traí-lo com um oficial naval que ela conheceu em um hotel. Essa história cruel traz a "Ishtar" dentro de Alice, visto que ela provoca em seu marido sentimentos de ciúme, insegurança, traição e até humilhação. Em suma, Alice propositadamente convocou o lado negativo das relações. Essa conversa faz com que Bill embarque em uma viagem estranha ao redor da cidade de Nova York, que tem vários níveis de significados e que o leva a exatamente o oposto do casamento: cópula anônima, mascarada com estranhos em um ambiente ritualístico. A estranha jornada de Bill será novamente analisada na segunda parte desta série de artigos.
Conclusão da Parte I
A primeira parte desta série de artigos sobre o "De Olhos Bem Fechados" tomou um amplo olhar para o casal moderno formado por Bill e Alice, que tem o "privilégio" de se reunir com o alto escalão de Nova York. Enquanto tudo parece grande na superfície, Kubrik diz rapidamente aos telespectadores para não serem enganados pelas aparências e não ficar impressionado com exposições de riqueza e de cultura. Porque por trás do "mundo do arco-íris" existe uma realidade sombria e perturbadora, que Kubrick expõe de muitas maneiras sutis ao longo do filme.
Embora Bill e Alice sejam simplesmente "convidados" ao círculo de elite, eles ficam, no entanto, fascinados e atraídos por ela. Eles veem nesse estilo de vida uma forma de satisfazer as suas necessidades sombrias e secretas. Na próxima parte desta série, vamos olhar para o significado oculto da jornada de Bill - uma história contada por símbolos sutis salpicados no filme.
Fique atento para a parte II desta série sobre o filme "De Olhos Bem Fechados".
Fonte: VC
Leia Mais
Filme "O Bebê de Rosemary" e o Lado Oculto de Hollywood
Aleister Crowley - Seus Laços com a Elite e Seu Legado
Seleção brasileira surpreende e bate China em amistoso
Hugo AvelarMilagre de domingo.
Para surpresa geral da nação, a nova seleção brasileira acaba de bater a China em casa por 93 a 88, depois de uma prorrogação.
A mesma China havia surrado Porto Rico (84-59) e Canadá (70-44) nas rodadas anteriores.
E os dois times haviam batido a seleção brasileira.
É a primeira vitória do técnico Zanon após cinco amistosos e espero que marque a virada e o crescimento desse grupo.
A Seleção Brasileira Adulta Feminina superou a China por 93 a 88 (78 a 78 no tempo normal e 40 a 30 no primeiro tempo), no encerramento do Torneio Internacional de Daqing. As cestinhas da partida deste domingo (dia 7) foram todas do Brasil: Clarissa Santos, que cravou um Duplo-Duplo (22 pontos e 11 rebotes), Damiris do Amaral (17 pontos e nove rebotes) e Débora Costa (15 pontos e três rebotes). A partir de quarta-feira (10), o Brasil irá disputar o Torneio de Changzhi, também na China, contra os mesmo adversários.
"Conseguimos uma vitória dentro da China, contra uma seleção forte e que havia vencido nas duas rodadas anteriores Porto Rico (84 a 59) e Canadá (70 a 44). Esse resultado nos motiva ainda mais para continuar trabalhando forte em busca da formação da equipe", disse o técnico Luiz Augusto Zanon.
A Seleção Brasileira disputará ao todo seis jogos nos dois Torneios na China, que servem de preparação para o 33º Campeonato Sul-Americano. A competição será disputada em Mendoza, na Argentina, de 31 de julho a 4 de agosto.
BRASIL (16 + 24 + 16 + 22 + 15 = 93)
Débora Costa (15pts e 3 rebotes), Jaqueline Silvestre (11pts), Clarissa Santos (22pts e 11 rebotes), Tatiane Nascimento (7pts) e Franciele Nascimento (2pts). Entraram: Joice Coelho (7pts), Carina Martins (0), Patricia Ribeiro (0), Tainá Paixão (12), Izabela Andrade (0), Damiris Amaral (17pts e 9 rebotes) e Fernanda Bibiano (0). Técnico: Luiz Augusto Zanon.
CHINA (22 + 08 + 25 + 23 + 10 = 88)
A HOSPEDEIRA, FURTO DE ORIGINAIS?
Hugo AvelarBOMBA! BOMBA! BOMBA!
Jay-Z - Holy Grail (ft Justin Timberlake) Do que se trata:...
Jay-Z - Holy Grail (ft Justin Timberlake)
Do que se trata: Parceria do chefão dessa porra toda com o seu novo pupilo no primeiro single do aguardado Magna Carta Holy Grail. A faixa conta com trechos de Smells Like Teen Spirit e produção de Timbaland.
Lembra o quê: Aquelas músicas que começam a tocar e você faz uma pausa pra ir ao banheiro, preparar um lanchinho, checar o celular.
Prestou? Tinha tudo pra prestar, porém prestou não.
You steal the food right out of my mouth
And I watch you eat it
I still don’t know why
Why our love is so much
Quanto sofrimento, né?
Imagens Simbólicas (junho/13)
uma saudação de um olho só. Por quê? Porque esses eventos são patrocinados pela elite.
Daisy novamente, agora para a revista High Life.
Rihanna tampando um olho em campanha para as maquiagens MAC.
Pôster de linha de esmaltes (um olho).
Imagem promocional do tema musical do filme Smurfs 2.
Os meninos do One Direction e mais simbolismo oculto para o público jovem.
Rapper J. Cole e uma blusa bastante Illuminati.
Memória Hollywood 52#
LEGENDA – Em 1975, meses depois da estreia de “Tubarão” de Spielberg, o lendário diretor Ingmar Bergman ficou fascinado e examinou pessoalmente um dos três “Bruces” (nome dado ao Tubarão nos bastidores) usados na produção do longa.
Os “super-likes” dos heróis dos quadrinhos que foram para o cinema!
O cinema está numa fase onde os super-heróis dos quadrinhos não só dominam as telonas como também as bilheterias.
O Character Design Served aproveitou esse momento, e criou os “super-likes”, os likes do Facebook personalizados dos heróis: Super-homem, Homem-Aranha, Wolverine, Capitão América, Batman, O Coisa, Homem de Ferro, Lanterna Verde e Hulk.
Confira as belas artes, abaixo:
Veja Naomi Watts como a “Princesa do Povo” no primeiro pôster japonês do filme “Diana”!
Depois do primeiro teaser trailer, agora saiu o primeiro pôster em versão japonesa que traz Naomi Watts caracterizada como a Princesa Diana para o filme “Diana” – antes chamado de “Caught In Flight”.
A história será centrada na vida da “Princesa do Povo” dois anos antes da sua morte. E deve contar o desenrolar do romance secreto com o cirurgião cardíaco Dr. Hasnat Kahn e sua relação com Dodi Fayed, que estava no momento em que ela morreu. O filme vai incluir sua morte, aos 36 anos, em um acidente de carro em um túnel de Paris.
O doutor será vivido pelo ator Naveen Andrews (O Paciente Inglês) e Charles Edwards completa o elenco. O longa tem direção de Oliver Hirschbiegel (A Queda! As Últimas Horas de Hitler) e roteiro escrito por Steven Jeffreys (O Libertino).
Desde que foi anunciado que Naomi iria interpretar Diana, muitos já estão apostando que sua vaga está garantida na categoria de Melhor Atriz do Oscar 2014. A atriz que tem duas indicações anteriores, sendo uma delas desse ano por “O Impossível”, mostra que ainda é muito querida pelos votantes da Academia. Agora é esperar para ver se toda essa expectativa se mantém até a temporada de premiações.
“Diana” tem data de estreia para 30 de Agosto nos cinemas brasileiros.
O retrato
Apesar da aparente confusão, as pinturas do artista coreano Shin KwangHo são certamente retratos. Ele define o entorno e partes como cabelo, pescoço e orelhas usando o carvão. A face é definida na subjetividade da indefinição. Mas você sabe que eles estão lá.
Hipnotizante
procurando a rainha
Para conseguir ver a rainha da Inglaterra, em 1966, mulheres usam espelhinhos.
Foto de James P. Blair, da National Geographic.
Sobre vira-latismo e arrogância
Muito se fala sobre o nosso complexo de vira-lata, mas quase nada falamos sobre nossa gigantesca arrogância – sobre essa mania de achar que não somos latino-americanos. “Ah mas a cultura é diferente aqui a gente fala português e temos o samba e o fute…” – antes que você prossiga canhestramente com “o futebol”, permita-me interrompê-lo e dizer: não é só uma questão de diferença. Nós nos consideramos alheios à América Latina porque nos consideramos superiores a ela; nos cremos sinceramente superiores a vizinhos que não temos nenhum pudor em chamar de “cucarachas”. O silêncio de Dilma é a mais perfeita expressão de uma arrogância que está coletivamente entranhada em nós. Somos vira-latas em relação aos Estados Unidos e, em menor grau, à Europa; enquanto isso, achamos muito natural que bolivianos não possam ter conta em bancos brasileiros e achamos muito absurdo que médicos cubanos sejam melhores que os nossos. Nosso vira-latismo é apenas o outro lado da nossa arrogância. Impossível falar em um sem falar no outro.
“Saramandaia” tem alma
Livre adaptação da obra homônima de Dias Gomes, exibida pela mesma Rede Globo em 1976, “Saramandaia” suscita uma rara questão: por que as novelas não são sempre assim?
Ricardo Linhares, autor da produção, conseguiu popularizar o “realismo fantástico”, escola literária ainda desconhecida por boa parte dos brasileiros, sem vulgarizar ou depreciar o texto final.
Além da qualidade dos diálogos, contam a favor da novela a sonoridade do “saramandês”, o bom ritmo das cenas e a escolha das referências contemporâneas. Só algumas frases de efeito e as demonstrações de civismo dos manifestantes saramandenses pareceram fora de tom – no capítulo de estreia, pareceu até que os personagens anunciariam uma petição no Avaaz por “mudança”, esta palavra cada vez mais sem significado.
O elenco é outra preciosidade. É muito bom ver Lilia Cabral, Débora Bloch, Fernanda Montenegro, José Mayer, Renata Sorrah, Aracy Balabanian, Vera Holtz (uma pena a maquiagem tê-la deixado com a cara da Mamma Bruschetta), Tarcísio Meira e outros atores veteranos no ar. O grande achado, porém, é Sergio Guizé, ator novato convidado para interpretar o personagem principal da novela, transmitida de terça a sexta-feira.
O oposto dos demais atores de sua geração, que entregam logo no primeiro olhar o caráter, o credo e até a opção sexual de seus personagens, Guizé obriga o público a mergulhar fundo em sua cínica expressividade para liberar alguma pista de seu trabalho. Quem o observa na pele de João Gibão não reconhece um “mocinho” tradicional. Reconhece um homem simultaneamente triste, forte, covarde, apaixonado, sagaz e selvagem. Um ser ambíguo. Se a ambiguidade é o maior dom de um grande ator, ele já pode se considerar um grande ator.
“Saramandaia” é um território perdido no Brasil. Um território perdido na dramaturgia do Brasil. Vamos aproveitar esta breve epifania.
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A origem da bossa nova é no morro e não em Ipanema, defende pesquisador
São famosas as histórias sobre encontros em apartamentos e saraus fechados que deram origem à bossa nova. E é quase impossível dissociar o ritmo surgido no final dos anos 50 da zona sul carioca, de Ipanema, Corcovado e Redentor. Mas o pesquisador Enrique Menezes, da USP, resolveu estudar o samba e cravou em sua tese de mestrado: ao contrário do que todos pensam, há muito mais do morro do que de Ipanema na bossa nova.
Menezes se debruçou sobre a música de João Gilberto, inventor da bossa nova, para identificar as origens populares do ritmo. E o que ele percebeu é que a malandragem carioca dos anos 30 e seu samba sincopado é que são, na verdade, a origem da bossa nova - e não aquelas imagens clássicas de Ipanema, rua Nascimento Silva e os apartamentos de Nara Leão.
Ele explica: João Gilberto foi fortemente influenciado pelo “amba sincopado” do morro, o “desencontro estruturado” em que o músico cria um segundo ponto de apoio rítmico sobre a base segura fornecida pela batucada. E o compositor baiano fez uma leitura que conseguiu aproximar o ritmo típico da marginalidade à elite, dando origem ao clássico ritmo.
“Associar a bossa nova à zona sul do Rio é uma estratégia da elite para se apropriar dessa importante criação cultural”, explica Menezes. A GALILEU foi atrás dele para entender como ele estudou o samba e está reconstruindo a origem da bossa:
Por que você resolveu investigar esse tema?
Sempre admirei muito João Gilberto como artista, e sempre tive vontade de entender melhor comentários despretensiosos como “o João Gilberto canta baixinho”, “é difícil acompanhar o ritmo do João” ou ainda “o João Gilberto é um chato”. Acredito que nos perguntarmos sobre o sentido desses comentários pode revelar muita coisa sobre João Gilberto e, de quebra, sobra a cultura brasileira.
A bossa nova sempre foi associada à elite, à zona sul carioca, aos saraus nos apartamentos. Mas sua pesquisa apontou que a base dela foi no morro. Como você chegou a essa conclusão?
É simples. Na chamada “era de ouro” do rádio no Brasil houve cantores de samba que ficaram conhecidos como “sambistas de bossa”, que estavam ligados ao universo da malandragem e do morro. O gingado malandro do corpo aparecia também no andar, no falar e no cantar, e essa é a bossa de cantores como Moreira da Silva, Jorge Veiga e Luiz Barbosa, entre muitos outros que fizeram sucesso na rádio entre os anos 30 e 50.
A “bossa nova” é um “novo” modo de interpretar esse estilo de samba. Esse novo modo, criado por João Gilberto no final da década de 50, tornou-se tão rico e culturalmente decisivo porque conseguiu percorrer todo o arco social brasileiro, do inferno da favela passando pelo confortável apartamento da elite e chegando até as principais salas de concerto do mundo. Completa assim um movimento de integração simbólica das classes pobres na indústria cultural, movimento desejado e iniciado pelos sambistas de morro que já haviam conseguido chegar até o rádio.
Associar a bossa nova à zona sul do Rio é uma estratégia da elite para se apropriar dessa importante criação cultural, e também mais um momento no qual ela cava sua própria cova, pois a bossa nova é toda feita com o 'dna' do morro, da favela, dos pretos, ex-escravos e da massa brasileira de espoliados com a qual a elite não gostaria de se misturar. A bossa nova revela em sua forma a massa preta sobre a qual a elite zona sul sempre sustentou seus caprichos.
Você fala em ‘samba sincopado’. O que é isso? E como isso se manifesta na música do João Gilberto?
O samba sincopado faz parte do universo mais geral da malandragem, ligado à bossa do sambista de morro e ao samba de breque. Seu nome vem da síncopa, um termo tradicional da música cujo significado tem algo de um desencontro entre dois pontos rítmicos, que teoricamente deviam estar juntos. No caso desse estilo de samba isso é explorado de modo estrutural: é quase um “desencontro estruturado”, e o cantor/compositor cria um segundo ponto de apoio rítmico sobre a base segura fornecida pela batucada. Complexifica assim a estrutura rítmica, dando origem a um novo jogo musical que se desenvolve entre o canto e o acompanhamento. É mais ou menos como a estrutura de um drible do Mané Garrincha. Em João Gilberto, junte-se a essa estrutura a precisão de um passe de Pelé.
Quais são os grandes sambistas do morro que influenciaram a bossa e João?
Uma das coisas mais impressionantes e pouco lembrada nessa história toda é que o morro tem muitos, mas muitos “grandes sambistas”. Onde você vai encontra vários. Trabalhando em processo colaborativo e de certa forma anônimo, o samba já constitui uma tradição sólida que vem desde o final do século XIX, na qual um grande número de instrumentistas, cantores e compositores reconhecem e desenvolvem mutuamente seus trabalhos.
Inicialmente, são os ex-escravos recém libertos que tiveram que se virar sem a atenção do governo. Por isso, poderia escrever muitas páginas citando nomes e nomes de sambistas, tanto cantores quanto instrumentistas. Vou me contentar em lembrar apenas de mais alguns, conhecidos mas pouco ouvidos: entre os cantores, Ciro Monteiro, Geraldo Pereira e Araci de Almeida; entre os instrumentistas, o conjunto “gente do morro”, o “regional do canhoto” e os ritmistas do Estácio de Sá nos anos 20.
Dá para isolar os elementos que João Gilberto usou em sua música para identificar essa influência? Em quais músicas, por exemplo?
Podemos notar esse trabalho de João Gilberto em todas as músicas que gravou. No aspecto rítmico, a boa pergunta que se faz é “porque é difícil cantar junto com o João Gilberto?” Em linhas muito gerais, é porque ele está lidando livremente e de forma pessoal com processos de sincopação e derramamento métrico, elementos desenvolvidos pelos sambistas de bossa. Note-se por exemplos as diferenças nas gravações de Corcovado (Tom Jobim) feitas no disco “O amor, o sorriso e a flor” e “Live at Umbria Jazz”. Já o “cantar baixinho” vem de um tipo de timbragem que por uma lado está em consonância com o estilo de Mário Reis, e por outro liga-se ao fraseamento de um Orlando Silva, sem esquecer dos timbres “estranhos” como os de Adoniran Barbosa e Nelson Cavaquinho.
Mas não podemos falar simplesmente em “influências”, já que tanto no âmbito do timbre quanto
no do ritmo, João Gilberto alcança um tipo de complexidade que encontra dialogo também com
processos avançados da composição erudita. Não podemos reduzo-lo nem a um nem a outro.
Você diz que “João Gilberto subverte o abismo entre ricos e pobres”. Ele fez isso de maneira consciente ou foi um movimento natural que veio de seu próprio processo de composição?
A música de João Gilberto surge da análise consciente e minuciosa da “bossa” do samba criado nas favelas das capitais brasileiras em expansão. Sua interpretação adamantina multiplica a voz potente do morro nos meios industriais da cidade, devolvendo para o centro da indústria cultural – de forma analisada e refletida – a criação forte daqueles que têm sido esbulhados por essa mesma indústria. Nesse sentido, ele procura reduzir a distância entre pobres e ricos.
Entretanto, a inconsistência do arco social percorrido por João Gilberto é tão grande que chega-se à conclusão de que essa realidade não permite ser mudada de forma simbólica. Ou, dito de forma mais simples, a música não consegue reduzir efetivamente essa distancia, que segue incólume. A cisão é de tal forma engessada que, às vezes, cabe à música atuar de forma negativa: denunciar a ideologia, mas principalmente formar com ela um forte contraste, que acentue e deixe definitivamente claras as potências sociais que não encontraram sua forma real de serem potentes.
Vandalismos pelo mundo
Duas bandeiras, duas pautas: um país
Na Avenida Paulista, hoje, eu vi o Brasil.
De um lado, manifestantes bolivianos contra a violência; de outro, manifestantes brasileiros contra a corrupção.
De um ponto de vista objetivo, ambos os grupos carregavam bandeiras nacionais, cada qual de seu país, e ambos os grupos protestavam contra alvos tão amplos quanto óbvios em sua desejabilidade (ninguém em sã consciência pode ser a favor da violência ou da corrupção).
E, no entanto, nunca duas bandeiras nacionais foram tão diferentes. A bandeira da Bolívia, ali, era símbolo de uma luta por direitos. A do Brasil, patriotismo vazio. Da mesma forma, nunca dois bicho-papões genéricos me pareceram tão distintos. A (vítima da) violência, ali, era bastante real e concreta – tinha nome, rosto e idade. Já o grito contra a corrupção, metáfora do Mal, era aquele de sempre – atento aos corruptos, desatento aos corruptores e completamente cego para as estruturas.
Uma aula de contexto, a rua.
"Yeezus" de Kanye West: Cercado de Simbolismo Oculto
- Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages
Ele disse: "E aí, Yeezus?"
Eu disse: "Droga, estou gelando
Tentando empilhar esses milhões
Eu sei que Ele é o Altíssimo
Mas eu estou quase perto
Mi casa, su casa
Isso é a Cosa Nostra
Eu sou um deus
Eu sou um deus
Eu sou um deus
O conceito por trás desse álbum está bem a par com a filosofia das sociedades secretas que regem a indústria do entretenimento (OTO, a Igreja de Satanás).
Um Monte de 6's
As sociedades secretas ocultistas são muito interessadas na numerologia, e há um monte de numerologia em torno deste álbum. "Yeezus" é o sexto álbum de Kanye West. "Yeezus" contém seis letras. Foi lançado em 18/06/2013, que se traduz na numerologia cabalísticas a (6+6+6)/6/6.
Uma equipe organizada por Kanye para promover o álbum estava para projetar o vídeo New Slaves em 66 prédios, distribuídos em seis países. No caso de você não ser bom em matemática, adicionar um 6 ao 66, forma-se um 666.
Embora New Slaves seja descrito como um "discurso consciente acerca do materialismo", será que Kanye está realmente falando a verdade ou ele está agindo como uma garoto mimado que relutantemente pega a BMW do papai enquanto diz que "a vida é injusta"?.
Como a Nova Ordem Mundial
Enquanto isso, o DEA
Em parceria com o CCA
Eles estão tentando prender os manos
Eles estão tentando fazer novos escravos
Veja que é aquela prisão de propriedade privada
Obtenha a sua hoje.
Além disso, enquanto New Slaves discursa sobre o consumismo, o álbum "Yeezus" fortemente promove o novo tênis Nike Air Yeezy II de Kanye (no caso de você ainda não saber, a Nike é famosa por usar trabalhadores "sweatshops" - escravos reais).
O simbolismo desse tênis não poderia estar mais claro.
Em suma, o novo álbum e tudo que Kanye West tem lançado está em perfeita sintonia com a filosofia e simbolismo ocultista da elite. Embora ele pareça estar "falando contra" ou ser "rebelde" às vezes, ele é praticamente a definição de "oposição controlada" (ou talvez será que ele às vezes tem momentos de clareza em que ele percebe que se vendeu para o sistema?). Seja qual for o caso, quando entendemos o simbolismo em torno de sua obra, Kanye é definitivamente um New Slave (Novo Escravo) da elite oculta.
Fonte: VC
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Kanye West - Incorporando Hórus
Kanye West - Análise em "Runaway"
Pete Doherty pretende vender bitucas de cigarro de Amy Winehouse
Hugo AvelarNão tá fácil pra ninguém.
A comercialização de objetos usados por artistas vem ficando cada vez mais bizarra com o passar do tempo. Dessa vez foi Peter Doherty que revelou estar planejando a venda de artigos, no mímino, estranhos.
Em entrevista recente para a revista NME, o ex-vocalista dos Libertines deu detalhes sobre seus planos para arrecadar dinheiro:
Eu tenho bitucas que pertenceram a Bobby Gillespie, Kate Moss e Amy Winehouse, e tenho papel de Natal que [o ex-jogador de futebol] Steve Ogrizovic enviou para os caras do Black Sabbath. Um monte de besteiras, basicamente.
Pete Doherty e o Babyshambles
Doherty também falou sobre as faixas do próximo álbum de sua atual banda, o Babyshambles, que têm previsão de lançamento para setembro e que foram produzidas por Stephen Street (The Smiths, Blur, The Cranberries):
“São músicas poderosas. Stephen Street fez um ótimo trabalho, eu acho. E tem uma participação especial em uma das músicas. Nós não vamos falar ainda quem é, mas vocês irão gostar.”
Atualmente, o grupo se prepara para uma turnê britânica que acontecerá durante os meses de setembro e outubro. Uma faixa inédita chamada “Dr. No (Sharks In The Water)” foi apresentada recentemente em um restaurante de Paris (saiba mais aqui).
Fonte: NME
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Feira Fashion Week
No Ego:
Antes de criticar, reflita: por que Lady Gaga pode se vestir de bife e todo mundo acha lindo, mas Gracy Kelly não pode se vestir de salada? É até mais saudável e ecológico. Tá linda.