Shared posts

11 Jul 11:10

"Com o tempo" no Deus me livro (por Andreia Rasga)

by Planeta Tangerina
O tempo é o que fazemos com ele: estarmos juntos, aprendermos algo novo, conhecermos alguém que gostamos, sentir uma emoção diferente. O tempo passa mas tudo o que vivemos com ele pode ficar para sempre.

Continuar a ler.
10 Jul 14:35

George Melly’s Memoirs of a Self-Confessed Surrealist

by John

melly1.jpg

It’s a short step from Dada to Surrealism, and George Melly provides a brief skate through the philosophies of both in this 25-minute BBC film from 1978. Melly, like JG Ballard, was struck by Surrealism at an impressionable age, and the love affair was a lasting one. Both Melly and Ballard championed Surrealism during periods when it was deeply unfashionable, an oppositional stance that Ballard at least often seemed to relish.

melly2.jpg

Melly’s enthusiasm was so well-known that he was often called upon as a token advocate of Surrealism whenever one was required by the TV channels, hence this film whose title implies an admission of something disreputable. A major exhibition of Surrealist art was taking place 1978 at the Hayward Gallery in London, and it’s to this exhibition that Melly journeys, explaining (and demonstrating) what it means to be a Surrealist along the way. I saw this when it was first broadcast, and the absurd phone calls to strangers inspired myself and a few school-friends to similar activities; teenage pranks seemed less frivolous with an artistic justification. There’s a slight connection to yesterday’s post in Melly’s recounting of an anecdote from the 1950s when he was spared a night-time beating by his reciting of Kurt Schwitters’ Ursonate to a group of belligerent youths. Elsewhere you get to see punk band The Stranglers scowling at the camera—Melly suggests that the punks might be inheritors of the Dadaist attitude—and director Alan Yentob standing at a urinal.

Previously on { feuilleton }
The Secret Life of Edward James
René Magritte by David Wheatley

09 Jul 11:11

The Nest, a film by David Cronenberg

by John

cronenberg.jpg

This isn’t exactly news when it’s been posted on numerous sites over the past few days, but for the benefit of those who haven’t yet seen it, The Nest is a short film by David Cronenberg made for the exhibition of the director’s work that’s currently running at the EYE Film Institute in Amsterdam. Nine minutes, a single shot and no overt horror but it’s still an insidious piece. It’s only on YouTube for as long as the exhibition is in progress so watch it while you can.

Previously on { feuilleton }
Long Live the New Flesh: The Films of David Cronenberg

08 Jul 15:44

That One Thing

by Warren Ellis

There will be one thing you do today that would have been difficult or impossible twenty years ago, impossible or unimaginable forty years ago, and unimaginable or half-described in a cheap science fiction paperback sixty years ago.  Look for it.  When you find it, think about it for a minute.  When did it arrive?  Did you notice when it first surfaced into the world?  In twenty years’ time, will it be present, broken, or such an irrelevance that you’ll think about it nostalgically?

This message brought to you by sleepily pushing a coffee disc into a Tassimo machine.  Morning, computer.

Recharging: Netgear Mingle mobile wifi hotspot.

07 Jul 13:01

Guy flies drone into fireworks show

by bspcn
03 Jul 09:13

The Golden Songs of Donovan (1969)

by Jive Time Records

01 Jul 15:44

http://abrupto.blogspot.com/2014/06/no-ps-antonio-costa-percebe-que-o.html

by JPP
  NO PS, ANTÓNIO COSTA PERCEBE QUE… 



 … o aparelho do PS é cada vez mais parecido com o do PSD. Não é que Costa não saiba o que é aparelho, visto que também o tem, mas pensava que a massa crítica do aparelhismo era menor no PS do que no PSD. Enganou-se. Nesta matéria PS e PSD estão cada vez mais parecidos: tem no seu interior, a mandar no partido, uns poucos milhares de pessoas que não tem emprego fora do partido e da influência e lugares do partido. Por isso, hoje, todas as disputas pela liderança no PS e PSD são também para muitos um risco de despedimento colectivo, e quem lá está não quer correr o risco de perder o emprego. São muito mais combativos que a CGTP, que parece um menino de coro face a estas pessoas que ascenderam a lugares de poder e influência, apenas dentro dos partidos. Os partidos são a sua profissão. Eles sabem que cá fora a vida é dura.
01 Jul 11:25

Gilbert Legrand

by Charley Parker

Gilbert Legrand
French artist Gilbert Legrand takes common objects like household tools, garden implements, plumbing fixtures, paintbrushes and cleaning supplies — adds the occasional bit of extra material, and paints the resulting objects with faces and other characteristics — to produce his delightfully whimsical sculpture/assemblages.

In addition to his sculptures, he has a section in his site (under “réalisations”) in which he arranges objects against various backgrounds to form themed images.

[Via Metafilter]

01 Jul 10:27

Adrian Tomine covers The New Yorker with 9/11 Memorial

by Heidi MacDonald

2014_07_07_14_Tomine_Memorial_Plaza-580.jpg

This week’s New Yorker has a cover by Adrian Tomine, and he discusses it inside the magazine:

“When I heard that the 9/11 memorial and museum were going to be the top tourist attractions in New York this summer,” Adrian Tomine says about this week’s cover, “I first sketched only tourists going about their usual happy activities, with the memorial in the background. But when I got to the site, I instantly realized that there was a lot more to be captured—specifically, a much, much wider range of emotions and reactions, all unfolding in shockingly close proximity. I guess that’s the nature of any public space, but when you add in an element of such extreme grief and horror, the parameters shift.”


I haven’t been down to the new memorial and have no plans to soon, although some out of towners I know who have gone enjoyed it greatly. Maybe later. Tomine’s cover certainly captures the many emotions inspired by just thinking about a visit.

30 Jun 09:38

Mais vale ser ladrão...

by João Monge de Gouveia

A nossa justiça decidiu, apesar de um menor ter sido levado pelo pai para um assalto e de ter sido dado provado que este expôs aquele a um perigo, que o pai do menor assaltou uma vacaria que fugia da policia, provavelmente a alta velocidade numa estrada, capaz de poder ter um acidente e de estar a colocar já em perigo a vida do menor bem como de outras pessoas que pudessem aparecer na via, de estar a colocar em risco a vida dos militares da GNR que o perseguiam, de os militares da GNR lhe terem dito várias vezes para parar, aquele se encontrar em fuga às autoridades, o agente da GNR ter disparado para os pneus e devido às irregularidades da estrada ter acertado no menor, sem querer e sem saber que este lá estava, menor esse, repita-se que foi levado pelo Pai, que participou no assalto (que rico exemplo que estava a ter), condenar o militar da GNR Hugo Ernano, a quatro anos de prisão, suspensos, e em vez de pagar 80 mil euros a que estava condenado a pagar de indemnização à família da vítima, a Relação decidiu que terá de pagar 45 mil euros. Deve dez mil ao pai – o assaltante que levou o filho de 13 anos para um roubo, em Agosto de 2008 – e 35 mil à mãe.

Hugo Ernano já disse não ter dinheiro para pagar este montante. "Eu ganho pouco mais do que 800 euros." Os juízes da Relação admitem que o pai do menor contribuiu para a sua morte, mas mantêm-no como beneficiário de uma indemnização. "

Ponderando que o pai contribuiu para a morte, ao expor o seu filho a uma situação perigosa, a indemnização fica reduzida", lê-se. 

 

Isto é, o Pai leva o filho de 13 anos para um assalto, o que não deveria de todo acontecer e ainda ganha dez mil euros ao GNR que estando a proteger os bens de outros é condenado a prisão, poderá vir a perder o seu emprego e ainda tem que pagar um valor que não tem.

 

Quanto a isto o Tribunal da Realção quer dizer a toda a sociedade, tal como o de 1ª instância que julgou este caso, que mais vale ser ladrãoe não cumprir a lei.

 


Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/leva-filho-para-a-morte-e-ganha-10-mil-

27 Jun 16:46

June

by John

june10.jpg

Twelve Months of Flowers: June (no date) by Jacob van Huysum.

The month of June in paintings is overburdened by bland pastoral scenes and views of battles, the summer months being favourable ones for warfare. Pastoral content is still present in the following selection albeit with an attempt to show some variety. Leighton’s Flaming June is the most famous picture here. It’s also the most popular of the artist’s paintings, understandably so given its radiating an atmosphere of luscious (and possibly inadvertent) eroticism that he seldom achieved elsewhere.

june03.jpg

From Croham Fields, Croydon, Surrey, Just before the First Thunderstorm, Tuesday 28 June 1892 (1892) by William Henry Hope.

june07.jpg

June in the Austrian Tyrol (1892) by John MacWhirter.

june02.jpg

Flaming June (1895) by Frederic Leighton.

june11.jpg

La Belle Jardiniere – June (1896) by Eugène Grasset.

june06.jpg

June (1898) by Joshua Anderson Hague.

june01.jpg

In the Month of June (1899) by LA Ring.

june05.jpg

In the Fields in June (1914) by George Clausen.

june04.jpg

Gay Glitter in June (no date) by Anna Airy.

june08.jpg

June Light (1993) by John Fineran.

june09.jpg

Stonehenge, June (1997) by Stephen Morris.

26 Jun 12:38

Souviens-toi — Remember

by Rui Tavares

20140626-081431.jpg À entrada e à saída, uma placa em francês e inglês, que diz “Souviens-toi / Remember”. Lembra-te. Recorda. Foi só há 70 anos.

Há uma semana comemorou-se no nosso país o Dia de Portugal. Permitam-me falar hoje de um outro 10 de junho.

Há setenta anos, e uma semana, uma divisão do exército nazi chamada “Das Reich” subia pelo interior da França, chamada a reforçar as linhas contra o desembarque aliado nas praias da Normandia. A Resistência e a sua guerrilha, o “maquis”, atrasavam-lhe a progressão. A “Das Reich” respondia com atos punitivos. Na véspera, a 9 de junho, enforcara 99 franceses na aldeia de Tulle, no Limousin. No dia 10 de junho chegou à aldeia de Oradour-sur-Glane, um pouco mais a norte.

Chamar aldeia a Oradour-sur-Glane pode ser enganador. Mesmo em 1944, a sua realidade não evocaria nada da pobreza das aldeias portuguesas. Embora ali morassem poucas centenas de pessoas, cerca de um milhar e meio vinha das quintas vizinhas fazer comércio. Oradour-sur-Glane tinha vários cafés, hotel, solicitador, seguradora, duas oficinas mecânicas, uma trintena de automóveis. Quase todas as casas tinham máquina de costura, fogão a lenha, algumas até fogão a gás. Mais surpreendente, a aldeia tinha uma linha de elétrico, que a ligava à capital provincial, Limoges, e de onde vinham regularmente turistas para fazer piqueniques à beira-rio. Por comparação, seria talvez como Colares, também já então ligada a Sintra por uma linha de elétrico.

Nesse dia de há setenta anos, por volta das duas da tarde, o exército nazi rodeou a aldeia e reuniu toda a população na praça principal.

Poucos habitantes fugiram, por confiarem na explicação que lhes foi dada: era apenas um controle de rotina. Foram separadas as mulheres e as crianças dos homens. Estes foram distribuídos por vários lugares, uma centena numa granja, grupos menores aqui e ali. As mulheres e as crianças foram levadas para a igreja.

Até às seis da tarde, os soldados alemães (e alguns franceses, do antigo território da Alsácia-Lorena, recrutados à força) mataram metodicamente 647 pessoas, a tiro de metralhadora, pelo fogo e pela asfixia. Escaparam quatro homens da granja, uma mulher da igreja, e dois miúdos que tinham fugido quando as tropas chegaram (um deles era um dos quarenta refugiados franceses, também da Alsácia-Lorena, que tinham sido recebidos na aldeia).

Isto aconteceu noutros lugares, em Itália ou na Checoslováquia. O que torna Oradour-sur-Glane diferente é que quando a aldeia foi visitada por De Gaulle após a libertação, este decidiu mantê-la em ruínas e vazia, como memorial. E os sobreviventes levaram a opção a peito, até durante mais de uma década em que cortaram relações com o estado francês, por causa de uma amnistia votada pela Assembleia Nacional para os soldados alsacianos que tinham participado no massacre. Hoje é possível visitar Oradour esvaziada, ver os carros enferrujados, as máquinas de costura nos parapeitos da janela, saber onde era a dentista (uma mulher) ou a padaria. Dentro da igreja, um outro memorial, que já lá estava, aos mortos da Iª Guerra Mundial, que vingaram os mortos de 1870. Como numa boneca russa: tragédias que contêm tragédias.

À entrada e à saída, uma placa em francês e inglês, que diz “Souviens-toi / Remember”. Lembra-te. Recorda. Foi só há 70 anos. Não foi a civilização nem o conforto material que o impediu. O que pode este continente? Até onde chega?

(Crónica publicada no jornal Público em 18 de Junho de 2014)

26 Jun 12:34

Toon Books' Hansel & Gretel

by Shelley
Check out a beautiful, new children's book, 'Hansel & Gretel' by Neil Gaiman and Lorenzo Mattotti, published by Toon Books and (New Yorker art editor) Francoise Mouly…




...read more at PublishersWeekly...

25 Jun 09:21

Animation: “Butts” by Tyler Hurd

by Jeff

butts-animation-tylerhurd

This is the most important video you will watch today. Watch “Butts” below.

View the whole post: Animation: “Butts” by Tyler Hurd over on BOOOOOOOM!.

25 Jun 09:03

Paul Klee - Rich Harbour (1938) - Basel Kunstmuseum

by ident
24 Jun 22:18

Midsummer

by John

midsummer8.jpg

A statue of the Great God Pan looks down on the teeming chaos of Joseph Noel Paton’s The Quarrel of Oberon and Titania (1849), one of many 19th-century paintings based on A Midsummer Night’s Dream. Paton’s canvas gives Richard Dadd a run for his money in its wealth of incident and grotesque detail (see the big version at Wikipedia), and the artist returned to the theme a few years later with the equally excessive Fairy Raid (below). The later painting presumably depicts the kidnapping of the Changeling which Oberon and Titania quarrel over.

While we’re on the subject, a couple of years ago I wanted to link to the amazing fairy scene in William Dieterle’s 1935 film (which supposedly features Kenneth Anger as the Changeling) but it wasn’t on YouTube. Now you can watch it here.

midsummer7.jpg

The Midsummer Night’s Fairies (detail, 1847) by Robert Huskisson.

midsummer1.jpg

The Quarrel of Oberon and Titania (1849) by Joseph Noel Paton.

midsummer4.jpg

A Midsummer Night’s Dream (c. 1860) by W. Balls.

midsummer2.jpg

The Fairy Raid: Carrying Off a Changeling, Midsummer Eve (1867) by Joseph Noel Paton.

midsummer5.jpg

Midsummer Morn, Bushy Park (1905) by George Dunlop Leslie.

midsummer3.jpg

Midsummer’s Eve Bonfire on Skagen’s Beach (1906) by PS Krøyer.

midsummer6.jpg

Midsummer Night, Lofoten, Norway (no date) by Adelsteen Normann.

Previously on { feuilleton }
Max Reinhardt’s Dream
The Midsummer Chronophage
Another Midsummer Night
A Midsummer Night’s Dadd
William Heath Robinson’s Midsummer Night’s Dream

23 Jun 17:03

Fotografías del antiguo Japón

by Kirai

Recopilación de fotos del Japón antiguo que voy coleccionando en Pinterest. La mayoría son de finales del siglo XIX y principios del siglo XX. Mis preferidas son las de los campesinos en el bosque con niebla y las del Buda de Kamakura, en una de ellas se ve al buda con palmeras alrededor.

japonantiguo17

japonantiguo21

japonantiguo20

japonantiguo19

japonantiguo18

japonantiguo16

japonantiguo15

japonantiguo14

japonantiguo13

japonantiguo12

japonantiguo11

japonantiguo10

japonantiguo9

japonantiguo8

japonantiguo7

japonantiguo6

japonantiguo5

japonantiguo4

japonantiguo3

japonantiguo2

23 Jun 15:15

Iggy Pop apoia Justin Bieber (???)

by João Lopes
Os antepassados do rock'n'roll deram uma volta no túmulo... Ou talvez não. Iggy Pop surge a apoiar o menino mimado da imprensa dos "famosos", reconhecendo-lhe dotes visionários — e proclamando: "O futuro do rock'n'roll é Justin Bieber".
O texto, como sempre, carece de contexto. E um pouco mais abaixo podemos ler: "Torturem um homem e ele dir-vos-á tudo e mais alguma coisa". O cartaz faz parte de uma notável campanha política contra a tortura lançada na Bélgica e concebida pela Amnistia Internacional [notícia: The Guardian].


A campanha inclui mais dois cartazes, com o estilista Karl Lagerfeld e o Dalai Lama, líder do Tibete no exílio — o primeiro proclama que "o cúmulo da elegância é a camisa hawaiana e os chinelos", enquanto o segundo propõe um cronométrico balanço existencial, sublinhando que "um homem que não tenha um Rolex aos 50 anos falhou a sua vida". Ou como a inteligência da imagem (das imagens) começa no entendimento da potencial pluralidade das respectivas significações, passando sempre pelas palavras ditas, escritas ou imaginadas.

>>> Site português da Amnistia Internacional.
23 Jun 15:04

http://leiriaplatardinha.blogspot.com/2014/06/sexta-feira-20-de-junho-bruno-barbey.html

by moço
Sexta-feira, 20 de Junho
A pele.

Bruno Barbey: Maracanã, Rio de Janeiro, 1980.
20 Jun 11:13

A IMAGEM: Andy Singer, 2014

by João Lopes
ANDY SINGER
A História do Cinema [da série 'No Exit']
2014
20 Jun 11:10

A IMAGEM: Mary Ellen Mark, 1989

by João Lopes
MARY ELLEN MARK
Children of Poverty
1989
20 Jun 11:00

Amazon lança o seu Fire Phone

by João Lopes
Cada vez mais, o mercado dos chamados smartphones organiza-se como um prolongamento das mais diversas plataformas informativas e/ou comerciais. Assim, a Amazon, na origem um grande armazém virtual (para comercializar coisas pré-históricas, bizarras e fascinantes como livros...), passou a ter o seu próprio smartphone — chama-se Fire Phone e, entre outras singularidades técnicas, proporciona o acesso a muitas imagens em 3D.
Fotografias, video, música, etc., o Fire Phone tem tudo o que passou a fazer parte do caderno de encargos destes objectos omnipresentes no nosso quotidiano [notícia na Time]. E tem também, como seria inevitável, acesso a muitos conteúdos vendidos na Amazon. Com este detalhe: o Fire Phone está equipado com um sistema que permite fazer o scanning dos mais variados objectos — incluindo imagens de programas de televisão —, de modo a que os serviços da Amazon possam responder informando da sua disponibilidade para venda... Ou como os novos territórios da comunicação entre indivíduos são indissociáveis de toda uma nova cultura do consumo, quer dizer, de novos e elaborados (des)equilíbrios entre oferta e procura.
17 Jun 14:12

Dia D 2014

by Ana Cristina Leonardo

17 Jun 14:11

WC públicos — mas não muito

by M.J.Marmelo
Enviei a um amigo autarca uma mensagem informal, na qual estranhava o facto de, numa zona do Porto onde os portuenses costumam passear ao domingo, as casas-de-banho públicas estarem fechadas ao... domingo à tarde (pelo menos). Na resposta, entre outras coisas, o meu amigo autarca explicou-me que aquele "serviço" faz a autarquia "perder dinheiro". Pasmo. E temo que, um dia destes, as autarquias queiram ganhar dinheiro com os WC. Ou com o ar que (perdulariamente) respiramos.
04 Jun 12:59

Dicas prácticas

by Dalai Lima

Conhecemos o nosso Anjo da Guarda pelo sotaque.

03 Jun 09:14

Anita, 60 anos. Mafalda, 50

by Rita Pimenta

Mafalda+Anita

A Anita já tem 60 anos e a Mafalda, 50. Nós envelhecemos, elas não. Duas raparigas que em comum só têm isso mesmo: serem personagens femininas. A bem-comportada Anita nunca se questionou, a irreverente Mafalda nunca fez outra coisa.

O primeiro livro da Anita foi publicado em 1954, com o título original Martine à la ferme (Anita na Quinta), com texto do escritor e poeta francês Gilbert Delahaye e ilustrações do belga Marcel Marlier.

A primeira tira com a personagem Mafalda surgiu em 1964, no semanárioPrimera Plana, em Buenos Aires, pela mão do argentino Quino (Joaquín Salvador Lavado). Isto depois de uma tentativa falhada, dois anos antes, para ser o rosto de uma campanha publicitária a electrodomésticos – o que, conhecendo a Mafalda, a deve ter deixado muito satisfeita.

“A Anita é uma personagem certinha, muito bem-comportada. É preciso lembrar que foi criada nos anos 1950, após a II Guerra Mundial, depois de um período turbulento. Já a Mafalda é irreverente e revolucionária, nasceu num outro contexto e como que antecipa as alterações no mundo, nos anos 60 do século XX, quer do ponto de vista social quer tecnológico”, diz Maria José Pereira, editora dos livros infanto-juvenis da Verbo e que vai pôr em contraponto as duas “meninas” no festival Livros a Oeste, na Lourinhã, no domingo.

A doce e a revolucionária
Apresentada em conjunto com o jornalista João Morales, programador do encontro, a sessão, intitulada “Las meninas nos 50 anos das personagens Anita e Mafalda”, está marcada para as 15h30, no Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira. Uma espécie de “descubra as diferenças” do ponto de vista plástico, da atitude e do contexto em que as personagens foram criadas.

Diz a editora: “Se a Mafalda é irreverente e revolucionária, Anita é uma menina doce e bem-comportada. A primeira interroga-se, a segunda não.” E até os nomes das personagens que acompanham Mafalda nos dão conta do seu carácter, como a inesquecível Liberdade.

No caso da Anita, a narrativa organiza-se sempre em torno da menina, onde até “os pais são personagens secundárias, com muito pouco peso na acção e na ilustração”. Para Maria José Pereira, é importante referir que “os autores da Anita, tendo nascido nos anos 1920 e 1930, tiveram percursos muito diferentes do de Quino, que nasceu nos anos 1940, na Argentina”.

Talvez não fosse possível a pequena filósofa Mafalda surgir mais cedo. “A década de 1960 foi muito intensa e transformadora. A Mafalda cita muitas canções dos Beatles, por exemplo. E antecede um pouco a revolução feminina.” Apesar de Quino ter abandonado a personagem logo em 1973, Mafalda valeu-lhe recentemente 50 mil euros, através do Prémio Príncipe das Astúrias, na categoria de Comunicação e Humanidades.

Com e sem paisagem
Plasticamente falando, os livros da Anita distinguiram-se imediatamente dos infanto-juvenis da sua época. “Eram bonitos e bem feitos. Estavam próximos da pintura, com aguarela e guache. O traço era mais liso e brilhante do que nas ilustrações mais comuns daqueles tempos.” Também a paisagem tinha um peso importante no conjunto da composição, aspecto completamente ausente na vida de Mafalda. “Na Mafalda, não há décor. Segue as ilustrações das tiras americanas. Com a insolência do preto e branco.”

Mais haveria a dizer sobre estas duas crianças que cedo entraram na vida de muitos leitores, mas Maria José Pereira prefere convidar “toda a gente a ir até à Lourinhã discutir novas ideias sobre as personagens”. Porque sabe que “estes livros marcaram a geração que cresceu nos anos 1960 e tiveram uma carga importante” nas suas vidas. Quer também promover junto dos leitores jovens “um olhar contextualizado dos livros e das personagens, para que tenham deles um entendimento mais alargado”.

Escritores e leitores frente a frente
Livros a Oeste começou na quarta-feira e termina no domingo, dia 1 de Junho. É um festival que organiza “conversas com autores, dirigido a vários públicos: o escolar e o público em geral”, explica João Morales, que há três anos programa este encontro na Lourinhã.

Um dos propósitos é justamente pôr quem escreve e quem lê “em contacto directo, dando oportunidade às pessoas para pedir um autógrafo, comentar um livro, dizer o que gostaram ou não”. E também aos autores, que ficam assim a conhecer alguns dos seus leitores.

Mário Zambujal, Rui Zink, Afonso Cruz, Margarida Fonseca Santos, David Machado, Nuno Júdice, Ana Meireles, Patrícia Portela, Adelino Gomes, Alfredo Cunha são alguns dos autores que vão passar pela Lourinhã e que serão recebidos sobretudo no Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, mas também nas novas instalações da biblioteca municipal e no auditório da Associação Musical e Artística Lourinhanense.

Além de “promover a descentralização cultural”, o festival quer “integrar os jovens nestes circuitos, onde podem desfrutar de várias expressões artísticas: música, teatro, cinema, expressão plástica”. Do programa, fazem parte concertos, exposições, dramatizações de obras, projecção de curtas-metragens, workshops e até um desfile de moda.

Porquê na Lourinhã? “Porque é suficientemente perto de Lisboa para atrair gente ligada à cultura e suficientemente longe para que ali faça falta dinamizar essa mesma cultura. Na Lourinhã, não há uma livraria ou um lugar onde se possa comprar um CD. Não há um teatro nem projecção regular de cinema”, diz o jornalista, que foi durante oito anos director da revista Os Meus Livros. E prossegue: “Nós, em Lisboa, nem temos noção da sorte que temos. Podemos escolher entre múltiplas actividades culturais.”

Mas não deixa de convidar os lisboetas: “Em 40 minutos, chegam a uma bela paisagem e encontram boa gastronomia.” Cultura também, pelo menos até domingo.

Programação aqui.

02 Jun 09:58

O céu da liberdade

by Malomil



                                                                       Sebastião Salgado, Gênesis




How did the rose


Ever open its heart


And give to this world


All its beauty?


It felt the encouragement of light


Against its being.


Otherwise, we all remain


Too frightened.




Hafiz




 
                                                                  


02 Jun 09:48

Specs, drugs and rock ‘n’ roll

by lpcoverlover
Pedro.A

bubblegum knock-off of "Lucy in the Skies with Diamonds"

tumblr_n3ti7cIAhd1qfe16ro1_1280

I loved this song as a kid in 1967.  John Fred and His Playboys  “Judy in Disguise (with Glasses)”  This puke-green psycho-billy, titty shaker sleeve from Denmark is misleading as the song is a kind of bubblegum knock-off of  “Lucy in the Skies with Diamonds”.  The California Records label also a bit odd!

Judy in disguise, well that’s what you are
Lemonade pie with a brand new car.
Cantalope eyes come to me tonight
Judy in disguise with glasses.
02 Jun 09:41

Accidents will happen

by lpcoverlover
Pedro.A

Ver também "Vem Devagar Emigrante", do Graciano Saga...

drunk 001

“Let This Be a Lesson to You (Drunk Driver)”   Tommy Ellison  Atlanta International Records (1990)  The harrowing story of deadly car crash with a twisted ending.

02 Jun 09:20

Linkin Park com Bill Clinton e Jorge Sampaio em Lisboa: veja aqui a foto

Pedro.A

WTF?!

Banda norte-americana tirou foto com ex-presidente norte-americano e antigo chefe de estado português.